Melhores leituras de 2015

Olar amigos, quanto tempo, não é mesmo? Sei que acontece de eu ficar tipo assim, 3-4 meses sem postar nada mas, ultimamente, minha força de vontade para fazer qualquer coisa (inclusive coisas banais como amarrar o cabelo) tem oscilado entre zero e zero ponto cinco. Ou seja.


Mas hoje vim aqui para falar das minhas (poucas) leituras que fiz em 2015, e que simplesmente a-m-e-i. Já adianto que não foram muitas. Minha meta no goodreads estava em 55 livros para ler até o dia 31 de Dezembro e, adivinhem só? Li exatamente essa quantidade, até o último minuto possível do ano. Confesso que, foi chegando perto dos últimos dias, me bateu um leve desespero de não cumprir essa meta, e fui lendo o que achasse pela frente. O que não foi uma escolha muito certa a ser feita, porque li muita coisa ruim, só por ler.

Mas esse ano - pasmem- quero fazer diferente.  Abaixei 10 livros da minha meta do ano passado, até porque vai rolar uma viagem ai no meio do ano (vide post que ainda vou fazer, quando estiver tudo certinho ;)) ), e não quero mais ficar nessa agonia toda para ler só para completar a meta. Quero ler livros de conteúdo mesmo, livros que eu me divirta lendo, que eu dê nota acima de quatro estrelinhas, e que me lembre no fim do ano. E tomara que eu consiga!

Então vamos para as melhores leituras do ano! Estão mais ou menos em ordem que li, então não tem disso de primeiro ou segundo lugar. Se estão aqui, foi porque valeu mesmo a pena ter lido (até porque ao mesmo tempo em que eu consigo ler vários lixos, eu também sou muito crítica com livros que eu gosto muito).



Acho que já falei desses dois aqui no blog, mas é sempre bom lembrar do QUANTO eu fiquei surpresa no fim desses dois livros. Um bom plot twist é algo que admiro muito quando vejo e, tanto em Mentirosos, quanto em Ugly Love, eles são realmente magníficos. Esses dois estão aqui na lista pois são leituras muito diferentes do que eu estava acostumada a ler; em Mentirosos, a forma com que E. Lockhart escreve é algo que nunca tinha visto em outro livro, é muito dinâmica mas, ao mesmo tempo, nem um pouco objetiva; em Ugly Love, além da super habilidade que a Colleen Hoover tem de me convencer que qualquer situação é verdadeira, também amei os POV dos personagens, sendo alternados entre passado e futuro, entre escrita narrativa normal e em forma de poesia, simplesmente amei. 

Se você gosta de romance, surpresas, mistério e essas coisas, super indico esses dois livrinhos lindos!

Agora, no quesito surpresa, ainda tive o prazer de ter comprado um livro que eu estava com o pé atrás a muito tempo, o Mar de Tranquilidade. A Joana do Poderosas & Girlies já tinha falado bem dele até (vocês podem perceber que levo as resenhas dela bem a sério), mas, quando fui ver a capa e a sinopse, achei que era muito bobinho. Só mais um YA para a lista de YA's. Como eu estava enganada. 

Esse livro me pegou de um jeito inexplicável. Você, que está lendo esse post agora, e está em dúvida se compra ou não Mar de Tranquilidade, porque a capa parece muito bobinha, ou porque a sinopse é bem clichê: compre o livro e leia. Prometo que você não vai se arrepender!

Já com Beautiful Oblivion, foi uma outra surpresa. Sempre gostei muito de Belo Desastre, o primeiro livro da autora, e meio que o "primeiro new adult" que estourou, e deu abertura para os livros desse gênero mas, de uns tempos pra cá, vim me decepcionando muito com a história do Travis e da Abby. Começou a sair uns livros spin-off, muito mais do mesmo, e acabei desanimando. Mas quis dar uma última chance, e graças à algum deus superior dos livros que eu fiz isso. Que livro com um puta plot twist! Como eu disse na mini-resenha, "esse é um daqueles livros que a personagem te esconde durante a história toda algum segredo e, nas últimas 2 páginas, resolve largar a bomba ali e deixar ela explodir na sua cara". Sim.

Li também toda a série "Stage Dive", da Kylie Scott, que conta a história de como cada músico da banda Stage Dive se apaixona e se casa com uma garota de 20-25 anos. Tá, não é só sobre isso, mas é praticamente isso. O que me fez colocar "Lead", o terceiro e penúltimo livro da série, num pedestal bem alto, foram os personagens e como o desenvolvimento de cada um deles foi tão, mas tão bom! Sério,a cada capítulo que passava, Lena e Jimmy, o vocalista da banda e sua "assistente",  iam se desenvolvendo de um jeito tão natural e apaixonante, que li e reli esse livro na maior boa vontade.  Tirando as partes mais quentes também, que foram simplesmente hilárias (e,ainda sim, muito boas).

Não, não foi um ano de leituras excelentes, como em 2014. Mas vamos estar aí trabalhando em 2016 para que essa situação mude!
Beijos e um ótimo começo de ano para vocês!

olha eu aqui mandando beijinho para voces (i wish)