Lugares que quero (muito) conhecer #rotaroots

Este post faz parte da blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo de blogueiros saudosistas que resgata a velha e verdadeira paixão por manter seus diários virtuais. Quer participar? Então faça parte do nosso grupo no Facebook e inscreva-se no Rotation.

Ás vezes, no meio de uma quarta feira, nada acontece, o ar parece mais denso e o relógio para de funcionar, do nada. Acaba a pilha da vida, a pilha do corpo e a pilha dos acontecimentos novos. Aí você vai - pela quinquagésima segunda vez - lá no Facebook e atualiza a página e, para aumentar ainda mais sua depressão de férias, aparecem milhões de outras vidas mais legais que a sua. Meia dúzia de amigos viajando juntos pro verão na Europa, aquela famosa em NY, realizando seu sonho, sua amiga corajosa que foi morar em SP sozinha, uns gato pingado na estrada, conhecendo o país... E todos eles parecem muito mais felizes que você.
Passou um mês e você não realizou nem uma coisa daquela lista que fez um dia antes das férias começarem, no início de Junho. E, ó, a gente já tá na outra metade do ano. Aliás, já tá na metade que vai chegando no finalzinho.
E, tudo em que penso são os lugares que eu gostaria de estar. Os outros lugares, além da minha casa, que eu gostaria de amar, de adorar. Sabe isso? Sair, rir sozinha de tudo e de nada. Andar sem ter destino e se perder num mapa impresso de última hora no Google Maps. Parar em qualquer esquina e ter a coragem de perguntar pro velhinho sentado no banco: "O moço, hello, no hablo su lingua, mas você sabe where que eu vô where que eu tô?". Querer mudar essa fase da vida que, meu senhor cristo, não passa de jeito nenhum. Você muda o cabelo, compra roupa nova, compra livro novo, pinta as unhas, vê a novela nova, mas, nem com reza brava, essa fase não passa mas é de jeito nenhum. Dá pra trocar o disco aí ou tá difícil?

E esses são os lugares em que, sempre quando viajo na minha mente, eles aparecem para me acalmar um pouco. Espero - cruzando os dedos- que eu possa conhecer cada um deles, algum dia.

Califórnia here we come, right back where we started from...

Quem nunca ouviu a palavra "Califórnia" e lembrou da música de abertura de The O.C, na hora? Sempre penso em ficar o dia inteiro nas praias lindas de lá - e olha que nem gosto de praia ein-, voltar de tardinha e passear pelos decks, aprender a andar de skate, pegar um carro e sair escutando Teenage Dream pelas estradas do litoral. Esse sim seria um verão bom.

Porque não...?

Tá, eu sei que é onde Bella conheceu Edward e virou vampira e todas essas bobagens brilhantes que tá todo mundo cansado de ouvir. Mas Crepúsculo teve uma parte muito especial na minha adolescência, e passei muito tempo querendo conhecer essa cidade que só chovia, nevava e dava sol uma vez por mês. Se por um lado a Califórnia é muito quente, Forks é muito frio. Essa cidadezinha no meio de Washington cresceu muito depois de toda a divulgação do livro e do filme, mas nada vai me convencer de não desejar visitar esse lugar. Embrenhar no meio das árvores como se não existisse o amanhã -ao som de Paramore- e encontrar uma clareira pra chamar de minha. #vomiteiarcoiris

Concrete Jungle
Viajando pro outro lado do país tem a grande, luminosa, agitada e tão sonhada New York. Com certeza você já viu algum filme que se passe por lá, até porque quase todo filme pelo menos cita a cidade. Não sei o que tem de bom ali, porque nunca fui, mas sempre sonho em me surpreender quando eu for (cruza os dedos galera). A gente sempre ouve falar muito de lá e, por isso, pensa que já conhece cada esquina e cada lugar de NY, mas que isso se torne um grande engano. Quando eu for para NY (tem que mentalizar, mentalizar!!), já tenho meu roteiro do que não posso deixar de fazer, até porque desde que pensei na possibilidade de entrar num avião, aos 14 anos, NY tava na lista. Então meio que não tem como eu perder os shows da Broadway ou passar um tempo no Central Park. Não falta gente pra falar bem e mal da cidade, mas penso que cada pessoa é uma pessoa e pra cada um, a experiência é diferente. Em NY, quero comer neve nojenta do chão e dançar no meio da Times Square, usando um vestido curto, meia calça, bota e chapéu. Tudo que eu não faria aqui no Brasil.

Iceland
Sei lá, nunca tive muita vontade de fazer aquele tour pela Europa, o tal do mochilão. Talvez conhecer Paris, e com certeza tirar foto no castelo da rainha, em Londres, mas nunca a Europa mesmo. Exceto esse país nanico que fica bem lá em cima. Friiio e cheio de montanhas, é um sonho conhecer esse lugar. Tenho uma amiga que sempre vai pra lá, porque a irmã casou com um islandês e então tá sempre indo visitar. Esse ano mesmo trouxe uns amigos de lá, pra cá. Conheceram BH toda em um dia (nem tem como prolongar porque ponto turístico legal por aqui é difícil né) e foram bem simpáticos. Principalmente quando falavam a língua deles entre si. Sério, parecia que eu tinha sido transportada pra dentro do Game of Thrones, em pleno calor do Brasil. Não tenho nem ideia dos pontos turísticos da Islândia (além dos vulcões e da aurora boreal), mas só de pensar no tanto de história diferente que o país tem, dá vontade de economizar a vida inteira pra entrar num avião e ficar pelo menos dez dias lá. Morrer de frio e me sentir deslocada; um pontinho marrom no meio de tanta gente loira.

Lhama
Agora voltando aqui pro continente, porque até hoje não me surgiu vontade nenhuma de ir mais pro oriente, o Peru e aquela famosa foto do topo do Machu Picchu me encantam. Não sei muito sobre astecas, maias ou qualquer que seja a tribo que era de lá (sempre confundi no colégio), mas assim como a Islândia, dá vontade de andar pelos lugares só pra sentir a história entrar em você (pra vê se eu aprendo de uma vez porque né...). Tanta gente diferente, crenças diferentes... Dá ou não dá vontade de sentar lá nas pedras do Machu Picchu, acender um incenso e ficar meditando? Ah, e também comprar aquelas touquinhas com orelhinhas, amo! hahaha!

Se fosse para viajar hoje, agora, sem problemas com compromissos ou dinheiro, eu tiraria na sorte entre esses 5 lugares, e ficaria satisfeita com qualquer um. E você? Para onde sonha viajar?

A primeira vez que escutei minha banda favorita #rotaroots

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Eu tinha mais ou menos 12 anos quando escutei, pela primeira vez, uma garota cantando ao som de guitarras ao fundo. Lembro que estava na praia, já era de noite, e eu estava deitada ao lado da minha prima, porque dividíamos o quarto. Estávamos conversando sobre música, sobre como Britney Spears e Black Eyed Peas eram a melhor coisa do mundo (naquela época, eu estava começando a me interessar por música, então o que passava no TVZ, aquele programa do Multishow, era lei). E então, ela pegou seu mp3 prata e me disse "Gabi, escuta aqui essa banda. Conheci esses dias por causa do meu tio, e amo essas duas músicas!". Essa minha prima era um ano mais velha que eu, sempre ia lá pra casa todos os finais de semana -desde que me entendo por gente- e também sempre viajava em Janeiro com a minha família. Por isso, desde pequena, era ela quem ditava quais músicas e filmes eram legais ou não. E eu sempre ia atrás.

Mas dessa vez na praia foi a primeira vez que não gostei de alguma coisa que ela me mandou ouvir. Sei lá, a menina da música gritava muito, eu não sabia inglês direito e não entendia nada do que ela falava, porque ela cantava muito mais rápido que Britney Spears e High School Musical. Minha prima ficou o resto da viagem ouvindo aquela banda, e eu com raiva porque não tinha gostado da música.

Quando cheguei de férias, fui direto para o Emule (um programa que baixava músicas de graça, bem antigo) e fiz download de todas as músicas que tinha dessa tal banda mas, novamente, não conseguia gostar. Depois de um tempão, essa banda começou a fazer mais sucesso e, finalmente, apareceu no TVZ. Mas, mesmo assim, eu ainda não conseguia gostar desse trem porque, a esse ponto, eu já tinha virado aquela fã-reversa, sabe? Aquela pessoa que ama odiar tal coisa.

Mais tempo passou e, bem naquela época em que fui salva por Crespúsculo, qual foi minha surpresa quando tal banda estava não só participando da trilha sonora do filme, mas também seria aquela que faria o clipe "oficial" do filme. Aí não teve jeito.

Foi mais ou menos de repente o que aconteceu. Não sei se você que está lendo já sentiu isso que vou falar agora. Então, sabe quando você odeia muito um artista, cantor, o que seja mas, lá no fundo, nunca escutou direito ou nem procurou saber mais sobre ele, antes de ficar odiando e mimizando? E aí, de uma hora pra outra, essa pessoa faz alguma música ou filme tão, mas tão legal que não dá mais pra ignorar ou negar e, pam!, você se torna fã nº1?  Pois é, foi assim para mim.
Ai, não sei por quanto tempo me odiei por não ter escutado minha prima naquele Janeiro na praia. Se eu tivesse deixado o orgulho de TVZ pra lá, poderia ter curtido muito mais minha banda preferida nascer, crescer e florescer, acompanhado tudo de perto. Mas, bom, foi o que foi e não dá mais pra mudar.

Minha primeira música dessa banda foi Emergency e, hoje, está entre as favoritas. Muita evolução para quem nem queria saber da menina gritando no meio da música de rock! Já fui no show deles, já tenho todos os cds, já surtei em frente à uma loja no shopping porque o clipe deles estava passando na TV, já gritei e chorei em casa, no ônibus e em festa por causa deles. Já quis pintar meu cabelo de dez mil cores e também cheguei a sofrer, pensando que eles iam acabar. Mas nem tudo que é bom acaba e, muito obrigada banda favorita, por me ajudar com suas letras super originais e com esse som que, vamos combinar, não tem quem não saiba nem uma musiquinha sua! Afinal, god knows the world doesn't need another band.

O que li no mês de Junho #2

Oi gente, tudo bem com vocês? Esse é o segundo "O que li no mês", para ver o primeiro (o de Maio) clique aqui. Confesso que minhas expectativas de leitura estavam por volta de 5 livros nesse mês de Junho mas, graças à uma ressaca literária fortíssima, só li dois. Fuéin.
Vamos ver?
Quando leio qualquer livro dessa mulher dá vontade de morder, de tanta fofura! Confesso que esperava um livro com personagens mais trabalhados e mais história mas, por ser bem fininho, ter letras grandes e ilustrações (aqueles balõezinhos tipo de conversa do Whatsapp), foi bom. Não foi um Fazendo Meu Filme da vida, nem teve toda aquela emoção, porque a história estava bem previsível. Mas valeu a pena toda a originalidade dos nomes e como a Paula conseguiu trazer a história de Bela Adormecida para os tempos atuais. Gostei muito que a "Cinder" apareceu ali no meio do livro, e já to querendo um volume dois dessa coleção das princesas. Tomara que tenha mais livros fofinhos desse tipo! Li em uma deitada na cama, e dei 4 estrelinhas no Goodreads (só porque achei a principal bem construída, no pouco tempo que temos de livro).

Estava tudo bem no reino encantado da Bela Adormecida, quando levei um tapa na cara ao começar A Escolha. Sou apaixonada pelos outros dois livros da série e, mesmo achando que a America, a personagem principal, seja incapaz de fazer QUALQUER TIPO de escolha, esse foi um bom livro. Sério, a menina enrola tanto, mas tanto, que se tivesse resolvido toda a história no primeiro livro, nem precisava dos outros dois. Mas tudo bem, ninguém vai ligar para isso porque Maxon, o príncipe fofo, confuso (mas é claro, imagina um menino de 18 anos que nunca viu mulher direito e, do nada, tem 20 meninas lindas andando pela sua casa????), carinhoso, irônico e eu já disse que ele é fofo? Então. Maxon conseguiu um lugar de vez no meu coração e, pasmem, Aspen também. Assim, achei super errado a cena final, [spoiler] America entrar em seu próprio casamento de braços dados com o Aspen, e Maxon achando aquilo tudo normal. Abre esses zói Maxon, e deixa bem aberto ein! [/spoiler]. Esse foi um livro avassalador porque parece que Kiera deixou todas as cenas de drama, romance e matança pro último livro e, quando essas cenas chegam, são todas ao mesmo tempo. Ela mata sim alguns personagens que eu não queria, mas nada tão exagerado nível Cassandra Clare (isso porque até hoje só li o primeiro da série Os Instrumentos Mortais).
Não foi uma leitura merecedora de 5 estrelas, porque America é a personagem mais indecisa de todas, e eu sei que estou sendo hipócrita, já que também tenho esse defeito mas, com essa menina, é demais. E também não foi meu livro favorito da série. Mas me deixou com uma ressaca literária pesadíssima.

Essas foram minhas leituras do mês de Junho e, sinceramente, espero que em Julho eu leia o triplo. Percebi uma coisa muito estranha em mim: quando tenho todo o tempo livre do mundo, eu não consigo ficar parada e ler mas, quando tenho dez milhões de coisas para fazer e estudar, eu leio mais livros. Such a weirdo.
Enfim, quero saber o que vocês leram nesse último mês! Me fala aí nos comentários!!
Beijos ;)
Beijos desse lindo pra vocês